Embora Cuidador já exista como profissão desde 2001, em Cáceres-MT – Brasil, ainda não existe nenhum curso profissionalizante. As pessoas que tem um poder aquisitivo melhor contratam para ser cuidador técnicos em enfermagem.
Outros usam a intuição e contratam o vizinho próximo que está precisando trabalhar e olha a pessoa doente com um pouco de humanidade. Eu como preciso constantemente de ajuda conto com o apoio, às vezes, preciso forçar um pouco a barra, das minhas irmãs.
Aqui não preciso elencar que de vez em quando, as escolhas não são as melhores possíveis pois os jornais mostram com frequência crianças e idosos sendo maltratados.
Outra observação feita por pessoas que contratam cuidadores é que já aconteceram casos de o cuidador exagerar na dose do calmante, pois assim, a tarefa do cuidar fica mais fácil.
Uma alternativa paliativa seria tanto para quem quer ser cuidador, quanto para quem vai contratar um, ambos lerem o ”Guia prático do cuidador” disponível no Ministério da Saúde e no meu blog. Pois lá há informações úteis de quais os cuidados necessários se a pessoa é idosa ou estiver acamada.
Em relação, as crianças com deficiência intelectual, estas não foram contempladas nesse guia prático do cuidador. Acaba sendo nós que apresentamos quais os cuidados que devem ter com nossos filhos. Ora acertamos, ora erramos. Na maioria das vezes, estamos sempre só, é por isso que adoecemos, na condição de cuidador(a).
Portanto, acredito que está na hora da sociedade Cacerense se organizar para ser ofertado aqui, um curso profissionalizante. Para pessoas que realmente desejem ser cuidadoras. Além do desejo, precisam ter empatia pelo sofrimento do próximo e queiram transformar a dor do outro. Sem essas qualidades é impossível ser um bom cuidador.
Neste momento, de dificuldades financeiras para tanta gente, seria a oportunidade de emprego, para alguns e a possibilidade de quem contrata um cuidador, se sentir mais confiante e seguro.
Além de poder representar uma fonte de renda, o cargo, a função de cuidador precisa representar um alento para os cuidadores aos quais essa função muitas vezes foi imposta direta ou indiretamente e, principalmente, deve representar para aqueles que serão alvo dos cuidados, uma possibilidade a mais de afeto e atenção.