Com tantas notícias circulando nos meios de comunicação, fiquei me perguntando sobre o que escrever? Afinal, dúvidas e incertezas estamos sendo bombardeados 24 horas por dia. Então pensei que o tema “saber fazer escolhas”, poderia ser interessante.
O ato de escolher não é tarefa fácil para nenhum de nós; às vezes, não temos nenhum parâmetro para saber se nossa escolha foi a melhor.
Porém, se não fazemos nossas próprias escolhas, deixamos o espaço livre para que outras pessoas decidam por nós. Em casos assim, essa escolha será bem pior. Pois, o outro escolherá de acordo com seus interesses. E aquilo que realmente nos faria feliz sequer é levado em conta.
Portanto, o ato de escolher inclui refletirmos sobre quais ações que ao realizarmos nos trará alegria.
Ao fazermos o exercício de escolher o que é melhor para nós podemos manter o foco em uma atividade específica, concentrarmos mais esforços para a conclusão dessa ação e não desperdiçarmos nossa energia, tentando fazer mil coisas ao mesmo tempo, ou o que é pior, fazer para agradar o outro.
Quando aprendemos a escolher, automaticamente começamos a dizer não. E ao dizermos não para o outro, estamos a dizer sim para nossas escolhas. Assim, estaremos sendo mais honestos e verdadeiros.
No momento, sei que você não vai acreditar nessa possibilidade, pois de repente você já viveu meio século da sua vida, chateado e cônscio de que seus colegas de trabalho estão sempre a te explorar. Porém, como dizer não aos pedidos de colegas, amigos e parentes? O que os outros vão pensar de você?
Acredite: o que o outro vai pensar de ti não tem a menor importância. A opinião do outro não serve para pagar seus boletos no final do mês.
Começar a fazer escolhas no inicio pode ser difícil, até pela falta de hábito. Mas, quando você começar e a prática se tornar um hábito, você perceberá que estará recuperando a sua liberdade de quando era criança e dizia de forma espontânea: “quero” ou “não quero”.
Talvez se recuperarmos essa liberdade de fazermos o que queremos, talvez a gente aprenda a ser menos acumuladores, ficar felizes com coisas mínimas e agregar novos valores ao nosso tempo.
Podemos começar a dizer não para aquelas reuniões de família, nas quais nos sentimos um peixe fora d’água. As tradições de família são importantes, porém há momentos que queremos ter um tempo só pra nós. Com o passar do tempo nossas prioridades e interesses mudam.
Como seres humanos, na maioria das vezes somos egoístas e temos tendência de acreditar que somos insubstituíveis, ledo engano. Todos somos substituíveis. E quando não aprendemos a fazer escolhas, corremos o risco de ficarmos cansados, doentes e mal-humorados.
Nesse momento todos nos verão como uma pessoa desagradável. Na verdade, é isso que acontece quando não fazemos escolhas e deixamos de cuidar de nós. E, quando não cuidamos de nós não podemos cuidar do outro. Pois o cuidado perderá a qualidade, deixará de ser por amor, para ser por obrigação.
Portanto, aprenda a fazer escolhas e, principalmente a dizer não. Assim você será feliz, e quando for cuidar será com o coração a transbordar amor e respeito. Mas lembre-se, você é a sua maior missão, aprenda a escolher e se cuidar,
Faça escolhas.
Quais são suas escolhas para 2023?
Texto inspirado pela leitura do capítulo I do livro “Essencialismo” do autor Greg Mckeown.
Eis um exercício necessário e indispensável. Ainda que tardiamente preciso aprender a prática.
Sempre com ótimas reflexões!!! Realmente não é fácil fazer escolhas, mas é necessário.
Não é fácil,faz se necessário é fundamental,fazer escolhas com sabedoria,e as vezes se não lhe fazer bem algo, desisti. Desistir daquilo que não soma, não lhe causa alegria.
Perfeita reflexão e sábias orientações!!! Amei, isso se chama autorresponsabilidade. Precisamos ser protagonistas de nossa história 😊
Essa aprendizagem exige um esforço tremendo e, muitas vezes não estamos disponíveis pra isso, não é mesmo!? Excelente reflexão!