Pedro Henrique, o que você viu na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, que você achou lindo?
O pôr do sol foi lindo, um sol no céu e outro na água.
No caminho, Pedro estava tão ansioso que não dormiu, são 300 quilômetros, de Cáceres a Vila Bela. Ele conversou com Ambrosina durante toda a viagem. Fomos brindados com um pôr do sol acolhedor, e o abraço do sol se estendeu na acolhida calorosa da família da prima da Ambrosina, dona Juranice e seu Epídio.
E quando saímos para rezar a noite, qual foi a melhor parte?
Foi bom ir no carro do Tarcísio e da Margarete, gostei da oração cantada, de ver os altares, de tomar aluá e pegar biscoitos. E da companhia da Tamires e dos irmãos dela.
A família tratou Pedro com amorosidade, escutando suas histórias com atenção plena. E quando saíamos todos prestavam atenção para não o perder de vista.
Pedro o que você achou da missa e das apresentações da cultura africana?
Achei tudo lindo. Gostei de rezar, as apresentações foram lindas, mas por que o São Benedito tinha Flores nas mãos? O São benedito que a Malu me deu tem o menino Jesus.
Ele adorou as missas tanto a do Divino Espírito Santo, quanto a de São Benedito. Admito que na primeira, a homilia foi perfeita, há anos não ouvia uma que me agradasse do início ao fim. Ver a junção dos ritos católicos e da cultura africana é de uma beleza que emociona.
Pedro, você gostou das refeições?
Sim, o churrasco estava bom e a salada também.
As pessoas de lá se destacam na prática da partilha. As refeições são gratuitas e saborosas. E todo o trabalho é voluntário.
A sensação que tive é que todos são parentes, todos fazem parte das irmandades, tanto do Divino Espirito Santo, quanto de São Benedito. E nesta união conseguem manter viva e pulsante suas raízes africanas, sentem orgulho de ser descendentes de escravos. E os filhos são incentivados a aprender, praticar e valorizar a cultura.
Você quer voltar em Vila Bela?
Sim
Por quê?
Porque a cidade é legal e as pessoas também. Todos me trataram bem. E quero continuar participando das rezas.
E, a fé parece ser um dos elos que unem a todos. O ambiente religioso, o aconchego das grandes famílias e o encanto das danças conquistaram Pedro. Pois na segunda-feira ao chegarmos em casa ele perguntou
Quando vamos voltar em Vila Bela?
E a família do Tarcísio e da Margarete quando vamos encontrar?
Gratidão a todos pela amorosidade da acolhida a Pedro Henrique.
Um final de semana feliz. E que venham muitos outros!
Amém.
O olhar mais sincero e carinhoso
obrigada Pedro
Eu e Pedro somos gratos a você e toda a sua família pela acolhida.
Pedro Henrique é amado e se sente amado. Confia e se abre, e quer mais dessas experiências, novidades com pessoas que passa a querer bem. Vida com trocas, cuidados e atenção.
Ruth, suas palavras define super bem tudo que vivemos lá.
Que lindo, Cicera… mergulhei na leitura e foi como estar lá com vocês e, junto com o Pedro, com essa família acolhedora na fé e na vida. ❤
Que lindo. É muito bom quando a leitura nos permite viajar.
E que venham outras viagens e novas amizades…
Amém.
Pedro é muito fofo ,tem uma espiritualidade inigualável. Estamos aprendendo com ele…
Todos os dias é uma lição diferente.
Que incrível! O que faz o lugar são as pessoas né? Que bacana 😊
E as pessoas de Vila Bela São maravilhosas.