Vocês, que acompanham meu blog, sabem que o aniversário de Pedro foi comemorado no final de semana. Optei por um lanche no final da tarde o que coincidiu com o início da “Água Viva” – evento religioso que acontece em Cáceres no período de Carnaval.
Ele estava super feliz com o aniversário, com os convidados, mas ao perceber que começava a entardecer e se dar conta que a Água Viva já tinha começado, acelerou sua festa. Pediu para cantar os parabéns logo e apressou o processo de partilha do bolo.
Ao perceber que os convidados todos já tinham pegado bolo, ele me chamou e disse:
– Vamos agora para a Água Viva?
– E os seus convidados?
– Dispensa eles.
Os que estavam perto, ouviram sua sugestão e caíram na gargalhada.
Então Amélia falou para os outros:
– Gente! Pedro está nos dispensando!
Como todos já o conhecem de longa data, começaram a se despedir. Ele já estava na porta do carro, enquanto os últimos convidados ainda se despediam para sair.
Minha irmã ficou organizando tudo e fomos.
Ao chegar no estádio, sentei na arquibancada e fui olhar as fotos do aniversário. Nas fotos que Aninha tinha tirado, vi que Pedro estava descalço.
Não falei nada pra ele, até porque não iria adiantar mesmo.
Porém isso me levou a uma longa reflexão. Afinal que importância tem se estamos calçados ou descalços, desde que estejamos felizes?
E ele estava muito feliz.
Outra situação maravilhosa e engraçada foi quando ele disse: dispensa os convidados. Já pensou quantas vezes vivenciamos momentos nos quais adoraríamos pedir para o outro ir embora e não temos a coragem necessária para dizer?
Toda vez que eu não falo para o outro o que quero, não tem como o outro adivinhar, qual é o meu querer. Quantos vezes, esperamos que o outro faça algo, que nunca manifestamos em palavras.
Logo, esse algo jamais será realizado. E toda vez que você deixa de dizer o que quer, corre o risco de ir para o final da fila, pois uma outra pessoa certamente irá dizer o que quer.
Então as duas lições aprendidas com Pedro em seu aniversário foram:
A primeira – Ser livre o suficiente para durante a sua festa de aniversário estar de pés no chão. Uma liberdade que nós, os ditos normais, raramente temos coragem de experimentar.
Segunda – dizer o que queremos é uma forma de nos posicionarmos perante a vida, de fazermos escolhas e de não ficar esperando que o outro adivinhe o que queremos.
Agindo assim podemos ser mais felizes e verdadeiros. Transformando a ação de cuidar, em novas possibilidades de aprendizado, com leveza e liberdade.
O que quero❓Uma pergunta poderoso que as palavras da Cícera e o exemplo do Pedro deixam como inspiração❗️
Flavio, acredito que uma das coisas que todos queremos é sermos felizes. Com Pedro aprendemos a ser livres.
Que exemplo e reflexão especial ameiiiii.
Obrigada Regina. Fico feliz pela sua atenção.
O que nos cala em muitas situações é o julgamento dos outros. Pedro não teme isso…e é oque o faz mais livre. Parabéns Pedro !!!!!
Rejane, que a gente aprenda com Pedro. Essa liberdade e leveza.
Que tenhamos mais leveza na vida, mais liberdade para vivermos nossos sonhos e pés no chão para sempre caminhar…
Kelem, que a gente possa conquistar essa leveza e liberdade.
Cícera, como admiro todo seu trajeto. Mulher de coragem, sensibilidade e letras. Que sorte tem Pedro Henrique. Que sorte têm as pessoas que podem ler você. Abraço vocês com muito carinho.
Nilma, a sorte é minha de ter uma amiga escritora com tantos compromissos e que tira um tempinho para ler meu textos. Um abraço meu e do Pedro.