Enquanto estão funcionando, ninguém percebe seu valor. Mas basta pararem para que o impacto seja imediato.
O cuidador, assim como a máquina de lavar, segue sua rotina sem alarde.
Gira, sem sair do lugar. Gira sem parar.
Aguenta cargas pesadas, lida com ciclos intermináveis e, quando tudo parece resolvido, já tem outra rodada de tarefas esperando. Ele gira, enxágua, torce e volta ao início – dia após dia.
Produz incessantemente, num faz e refaz de tarefas cotidianas, aparentemente invisíveis. Apesar de essenciais àquele que recebe tais cuidados.
E o que acontece quando o cuidador “quebra”? Quando o corpo cansa, a mente se esgota e as forças simplesmente não dão conta?
A casa sente, a rotina desmorona, e de repente todo mundo percebe que aquele cuidado constante não era automático.
O problema é que, ao contrário da máquina de lavar, o cuidador não pode simplesmente chamar um técnico, trocar uma peça e voltar a funcionar normalmente.
Ele precisa de pausas, apoio e reconhecimento antes que o desgaste se torne irreversível.
Então, se você tem um cuidador na sua vida – seja você mesmo ou alguém próximo – pergunte-se: ele está sendo bem cuidado? Ou só lembram da importância dele quando já é tarde demais?
Porque, diferentemente de uma máquina quebrada, um cuidador que para pode demorar muito mais para se recuperar. E, às vezes, não há peça de reposição.
E você? Já quebrou?
Amiga já estou quase quebrando kkkk mas vc falou a pura verdade..
Prof. Cicera que ilustração apropriada. O pior é que assim como as máquinas as vezes o cuidador da sinal que não éstá funcionando bem mas as pe ao redor preferem ignorar, fazer vista grossa e deixar o pior acontecer.