Quando cuidamos, precisamos aprender a viver um dia de cada vez, para não criar expectativas que nos frustrem e estarmos abertos as possibilidades que se apresentam.
É aprender a ficar feliz com pequenas coisas. Essa semana meu filho ganhou o livro “Dicionário ilustrado de sentimentos” da escritora Fernanda Salgueiro e, embora ele não saiba ler, folheou o livro depois, abriu na página da dedicatória e leu – “Para Pedro Henrique.”
Em seguida ele me perguntou, mãe onde está meu nome aqui?
Olhei e mostrei pra ele, li a dedicatória completa. São esses pequenos flashes que me fazem acreditar que um dia a combinação das letras farão sentido. Nesse dia ele será leitor.
E, com o entusiasmo de todas as histórias que ele inventa, tenho certeza absoluta que Pedro viajará, para novos mundos e culturas, através da fantasia e da imaginação que o mundo das letrinhas pode proporcionar.
São pequenas esperanças assim, que me permitem o encantamento com o nascer do sol. E sonhar que minhas ações enquanto, mãe, cuidadora e cidadã que luta por melhor qualidade de vida para meu filho, algum dia se efetivará.
Quiçá estas ações possam beneficiar a todos, que como ele, é o diferente que não se encaixa na sociedade por ela ser seletiva e egoísta.
Nessas pequenas atitudes, procuro manter a esperança de com elas poder interferir na sociedade. Motivo pelo qual aceito fazer uma palestra aqui, ali e acolá, na expectativa de que em algum momento, nesses espaços eu possa encontrar alguém que já tenha caminhado um pouco mais a frente no caminho da humanização. Para ver o diferente com respeito e que possa somar no intuito de criar políticas públicas, que acolham a todos como seres humanos.
E nesse acolhimento, é essencial pensar atividades para oportunizar a todos trabalhar e explorar seus talentos, de forma individual e coletiva. Dessa forma podemos todos contribuir para um mundo bem melhor.
E, nós que temos filhos que precisam de cuidados diferenciados, todos os dias precisamos sonhar e construir novas possibilidades, para renovar nossas esperanças e aos poucos construirmos uma rede de apoio, que nos permita também, termos um tempo para nós.
Mais um texto belíssimo… sou suspeita para falar, mas escreves cada dia melhor
Kelem,
como tenho certeza que você lê todos os meus textos. kkkkk eu acredito.
Excelente texto vou repassar.
Célia,
obrigada, pela leitura e por compartilhar.
Reconhecer as pequenas alegrias do dia a dia nos faz nos torna mais felizes e autoconfiantes. Obrigada por compartilhar experiências tão ricas conosco.
Noscilene,
quando percebemos as pequenas alegrias, a caminhada fica mais fácil.
Lindo texto, és maravilhosa 💗
Zeli,
muito obrigada.
Tu estás Certa: viver um dia de cada vez para planos e passos necessários às realizações e ao bem estar. Viver é um processo, é estar em construção. o que nos parece pequeno e lento é o alimento energético que nos impulsiona para o dia seguinte, com objetivos, conquistas e a abertura para aprendermos e nos renovarmos. Tua luta para ser boa mãe e boa cidadã, e dar melhor qualidade de vida para teu filho exige muito mas já vem te dando muito em sabedoria, leveza e delicadeza no trabalho que vens realizando. Parece pouco? Lento? De pouco alcance? Pelo contrário! Me veio à lembrança o dito popular “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. Tua missão nessa vida é gigantesca e importantíssima. Te admiro muito, Cícera.
Cicera Querida…Como a Admiro mais a cada dia, a cada texto em que tomo conhecimento da sua missão sublime como mãe do Pedro Henrique.
Os seus textos são preciosos em cada linha, detalhe … da sua dedicação e amor incondicional ao seu filho.
Que o Espírito Santo de Deus continue abençoando-os, iluminando-os, protegendo-os dando muita Sabedoria; e derrame muitas Bênçãos em seus caminhos…
Um abraço com muito carinho sempre…
Cristiane,
Obrigada por seu carinho e atenção.
Querida Ruth,
Suas palavras são um acalanto para o meu coração.
Esse texto mostra muitas sensibilidades de mãe, de filho, de amigos, de letras e imaginação! Parabéns 🎈
Flávio, obriga por essa observação tão sensível.