Aprendendo com o Téo

Segundo Jesus, seja como uma criança. O meu parâmetro de felicidade hoje é o Téo, meu sobrinho neto que nasceu no dia 30 de novembro.

Quando vi sua foto desejei estar pertinho dele e abraçá-lo. Um pinguinho de gente, feito de ternura, paz e aconchego. À distância tenho acompanhado seu trabalho mais sério: mamar, dormir e chorar quando sente fome. Esse é o mundo dele, de resto não há nada que lhe cause nenhuma preocupação.

Prova do que estou dizendo são suas fotos quando ele está dormindo, os belíssimos sorrisos de felicidade pura e genuína.

Aquela alegria que nós adultos raramente temos. Pois, na maioria das vezes, estamos preocupados com decisões que tomamos no passado e não foram muito assertivas. Com a maturidade de hoje julgamos o passado, sem levarmos em conta que naquela época, decidíamos de acordo com o conhecimento que tínhamos.

Também devíamos aprender a viver o hoje como as crianças, sem nenhuma preocupação com o amanhã. Em geral, quando fazemos um projeto para o futuro, somos vítimas de uma imensa ansiedade e angústia para saber se o mesmo vai dar certo ou não, sem nem levar em conta que, diariamente estamos a realizar uma ação para a efetivação de nosso projeto.

Quando aprendermos a olhar para trás sem julgamento, observaremos que todos os resultados que tivemos no final de uma jornada, seja ela maravilhosa ou nem tanto, foram sendo construídos um pouquinho a cada dia.

Uma grande família, uma grande empresa, uma super viagem, uma separação ou uma doença, são todas ações que para se efetivar levaram um longo tempo e foram acontecendo aos poucos.

Está na hora de aprendermos a viver o agora, a olharmos a nossa volta e ver o que podemos fazer com o que temos. As crianças, quando não tem o brinquedo ideal, transformam qualquer coisa no objeto que desejam. Usam a imaginação. Lembro de Julia ao brincar com um boneco e dizer “nenê irmão”, e agora ela está feliz da vida com o nenê irmão, Téo, que chegou.

A felicidade não está no outro, na casa nova, no carro novo, em grandes viagens. Tudo isso, pode trazer grandes momentos de alegria. Mas a verdadeira felicidade é quando aprendemos a ficar felizes com nossas ações do dia a dia. Quando olhamos com um olhar mais humanizado para o outro. Quando aprendemos a cuidar do outro, das plantas e dos animais. Quando passamos a enxergar a beleza presente na natureza. Quando somos capazes de, embalados pelo barulho das ondas do mar, viajarmos para outros continentes, outros mundos, novos espaços.

Assim estaremos a viver em plenitude, sem ignorar a dor do outro.

E, tendo a inocência de uma criança, poderemos olhar o outro no olho e sorrir. Um sorriso não custa nada e aquece o coração de quem recebe.

Estou amando os sorrisos do Téo. Eles me trazem paz, alegria e deixam meu coração quentinho.

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Kelem Cristina de Sene Santos
Kelem Cristina de Sene Santos
2 anos atrás

Que sorriso maravilhoso. Pena que vamos perdendo a capacidade de sorrisos tão espontâneos à medida que envelhecemos… que o Theo não a perca.

Maria Rejane
Maria Rejane
2 anos atrás

Ahhhhhh que registro fofo!!! Tão pequeno com um sorriso tão cativante!!! Muitos sorrisos ao Téo e à família.